A vida as vezes nos passa uma rasteira, sabe? Quando acha que está indo bem, vem a vida e dá aqueles carrinhos que faz você cair de boca no chão.
A maior rasteira que a vida me deu foi uma doença sem cura, que eu levarei até envelhecer.
Já aprendi a conviver com ela e se tem uma coisa que eu sinto constantemente é dor. Claro, uma dor fraca e suportável, mas todo o dia eu to com dor. Mas não fico me lamentando todo o dia. A doença e a dor já fazem parte da minha vida.
O duro mesmo é ir no médico estando bem e sair de lá com o peso de ter que voltar a tomar um medicamento super forte e que você odeia. Ele sabe que eu odeio esse remédio, mas "Você tá bem, mas tenho medo de você piorar. Prefiro que você tome esse remédio por um tempo". Justo.
E me deu até um alívio, por que eu achei que ele me mandaria tomar um remédio mais forte ainda e que me daria mais trabalho pra conseguir. Engoli o orgulho e não reclamei (sim, eu reclamo quando ele me passa esse remédio rs).
Acho até que to fazendo uma tempestade em copo d'água, já que eu já passei por coisas bem piores.
Mas nada me tira a sensação que a vida me passou uma rasteira. De novo.
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